
As pilhas são utilizadas em diversos equipamentos de uso corrente: rádios, calculadoras, telecomandos, brinquedos, relógios, entre outros.
No entanto, este produto é composto por metais pesados, podendo ter no seu interior mercúrio (Hg), o níquel (Ni), o cádmio (Cd) e o chumbo (Pb).
Mesmo pilhas que dizem ser verdes por não conterem determinado metal pesado, podem ter outros metais pesados na sua composição.
A recolha seletiva destes materiais é essencial para que não haja contaminação do ambiente.
Uma simples pilha é suficiente para contaminar uma área considerável de solos (por exemplo, a área de um campo de futebol) durante 50 anos.
As pilhas mais perigosas são as pilhas-botão e as alcalinas.
Uma pilha-botão liberta em média 1 gr de mercúrio, o suficiente para contaminar 200.000 litros de águas continentais ou marítimas.
Uma única pilha alcalina pode contaminar 175.000 litros de água, uma quantidade superior ao que uma pessoa bebe em toda a vida.
Em termos ambientais, o ideal é dispensar o uso de pilhas.
Já existem alguns equipamentos que utilizam energia solar de forma direta ou outra fonte de energia, funcionando portanto sem recurso a pilhas ou baterias. As calculadoras são o caso mais conhecido.
Não menos importante é optar por pilhas recarregáveis na utilização de equipamentos e brinquedos. As vantagens são várias:
- Ambientais: Ao durarem muito mais tempo, reduz-se drasticamente a quantidade de lixo tóxico produzida;
- Económicas: Apesar de exigirem um maior investimento inicial, já que também é necessário um carregador, a despesa é facilmente compensada após
algum tempo de utilização.
Descartáveis ou recarregáveis, nenhuma delas deve ser colocada no lixo indiferenciado.
O destino adequado são os pilhões, recipientes que podem ser encontrados junto de Ecopontos, em supermercados, escolas, lojas, etc.
Desde modo, pilhas são encaminhadas para reciclagem, que permite que o chumbo dê origem a novos componentes e que outros elementos - sejam reaplicados na indústria transformadora. O metal do seu invólucro também pode ser reciclado e ter novas aplicações.
Fonte: Quercus